O uso de resinas compostas na correção de imperfeições estéticas de dentes anteriores tem se popularizado. Dentes escurecidos, desgastes incisais, reanatomizações, fechamento de diastemas e transformações de dentes conoides são algumas das situações que a utilização da resina composta é assertiva, desde que tenha uma correta indicação.
Com uma grande demanda nos consultórios, o dentista deve buscar o estudo na área, seja através de cursos extensivos ou intensivos, ou até mesmo livros, onde possa aprender a treinar olhos e mãos a serem capazes de reproduzir aspectos ópticos e anatômicos presentes na natureza dos dentes.
Paralelo a isso, a indústria odontológica se esforça em desenvolver melhorias nos materiais que possam oferecer um resultado estético excelente sem descuidar da resistência mecânica do compósito. Essas melhorias passam pelo conjunto partículas de carga inorgânicas + matriz resinosa, tipo de fotoiniciador, capacidade do material de obter alto polimento e brilho, e simplificações de sistemas a fim de tornar o processo de estratificação mais fácil para o odontólogo.
Um destes processos de simplificação foi a criação de massas de resina com opacidade intermediária entre esmalte e dentina, as chamadas resinas body (corpo). Porém, ao mesmo tempo que simplifica a estratificação, esse material não alcança ótimos resultados de reprodução de características ópticas naturais dos dentes, tendo assim uma indicação um pouco mais limitada.
Dentre as indicações mais assertivas desse material está o fechamento de diastemas de tamanho pequeno (até 1,5mm de largura). O comportamento óptico do material é muito bom em área de sombra e sobre cristas marginais, além de reduzir a complexidade do trabalho de estratificar esmalte palatino, dentina, esmalte vestibular e proximal em áreas de dimensão tão reduzida.
Como outras ótimas indicações para este material, podemos citar: restaurações Classe V, restaurações Classe III pequenas (sem invasão de área de espelho vestibular), restaurações posteriores monocromáticas, facetas em casos de dentes múltiplos com substrato de cor favorável e equilibrada entre os elementos dentais, e regiões cervicais e média de dentes anteriores que tenham aspecto mais opaco.
A resina Luna 2 (SDI) é um compósito que tem este tipo de opacidade, contemplando as características de alta resistência mecânica e um excelente polimento superficial.
O caso clínico a seguir mostra a substituição de restaurações/facetas em resina composta com fechamento de diastemas, a pedido da paciente, por novas facetas em um compósito de cor mais clara.
Caso Clínico Luna 2:
